A Filosofia na Alcova | de Marquês de Sade
Detalhes da Obra
Título:
A Filosofia na Alcova
Título Original:
La Filosophie dans le Boudoir
Autoria:
Marquês de Sade
Tradução:
Manuel João Gomes
Capa e ilustrações:
Martim Avillez
Detalhes do Artigo
Estado:
Usado / Capa e lombada com alguns sinais de manuseamento / Miolo em bom estado - Apresenta manchas de oxidação nas páginas finais
Capa:
Mole
Editora:
Edições Afrodite / Francisco Ribeiro de Mello
Colecção:
Afrodite
Edição:
-
Ano de edição:
1976
Páginas:
364
Idioma:
Português
ISBN:
-
Sinopse
Raras vezes um autor suscitou tanta polémica, ódios e desprezo como Sade.
Nascido em pleno Iluminismo, passou cerca de 30 anos enclausurado em diversas prisões francesas, sistematicamente acusado de desrespeito à moral pública e aos bons costumes. Libertado em 1790, desempenha então uma acção política de relevo nos primórdios da Revolução, mas volta a ser preso em 1793 e, por pouco, não é condenado à guilhotina. Finalmente, em 1804, é internado no Hospício de Charenton, onde veio a falecer, em 1814, com 74 anos.
Na sua vasta obra, A Filosofia na Alcova ocupa lugar de destaque por constituir uma síntese do pensamento e estilo do seu autor que, através de personagens como Madame de Saint-Ange, Eugénie, Madame de Mistival, Cavaleiro de Mirvel, Dolmancé, Augustin e Lapierre, elabora uma profunda crítica à sociedade francesa do século XVIII.
Como em muitas das suas obras, muito para lá da sua aparente sexualidade demencial, a prosa elaborada por Sade em A Filosofia na Alcova encerra em si mesma um profundo estudo de natureza política, filosófica, social e psicológica que contribui para um melhor conhecimento do género humano nos seus mais obscuros recônditos.
Críticas de imprensa
"A importância deste livro transcende em muito o âmbito da literatura erótica; Sade utiliza este artifício para colocar na boca das personagens grande parte das questões filosóficas que nortearam o seu pensamento. Temas como a Religião, a Política, o Direito ou a sustentação de uma sociedade patriarcal, estão subjacentes (...)" - João Morales, Agosto de 2005