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O Mandarim + Alves & C.ª + O Conde de Abranhos | de Eça de Queirós

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Detalhes da Obra

Título: 
O Mandarim
Alves & C.ª
O Conde de Abranhos

Autor: 
Eça de Queirós


Detalhes do Artigo

Estado: 
Usado / Como novo

Capa: 
Dura

Editora: 
Círculo de Leitores

Colecção: 
Romances Completos de Eça de Queirós

Edição: 
-

Ano de edição: 
1993

Páginas: 
336

Idioma: 
Português

ISBN: 
972-42-0672-6


Sinopse

O Mandarim: 
Nesta obra, Eça tem uma visão muito pessoal dos países orientais e da antiguidade. A sua imaginação volta a trabalhar para nos oferecer, com a sua fina ironia, uma obra rica de análise psicológica (pois retrata magistralmente o remorso) e com alguns momentos de descrição sugestiva nos sonhos de opulência do Teodoro, na sua quimérica viagem à China. É uma obra que pertence ao sonho, não à realidade, mas que caracteriza fielmente a tendência mais natural, mais espontânea do espírito português. - Lilaz Carriço, in Literatura Prática II, Porto Editora (adaptado)
 

Alves & C.ª: 
Narrativa susceptível de ser relacionada com um tempo periodológico que Eça procurou cumprir de forma disciplinada, Alves & Cª. traz-nos o breve relato de um caso de adultério, articulado com temas e situações socialmente típicas. E sem ser decerto uma obra fundamental da produção queirosiana, Alves & Cª. não deixa, por isso, de constituir um marco interessante na evolução literária do escritor, situado provavelmente numa época em que começavam a oscilar as suas convicções, quanto à pertinência ideológica e cultural do Realismo e do Naturalismo.
 

O Conde de Abranhos: 
Poucos textos, como O Conde d’Abranhos, se tornaram tão célebres nas letras portuguesas e tantas vezes nenhum outro foi citado como um dos mais polémicos que Eça de Queiroz concebeu. Retrato de um político - do «político», diríamos - recupera a lição que no seu tempo era ainda fortíssima e que se impusera como arquétipo do procedimento público de certas figuras que desde as lutas domésticas tinham dominado a cena política nacional. Não sabemos hoje se o Conde d’Abranhos corresponde a um modelo ou se pretende retratar uma personagem real, naturalmente caricaturizada e exagerada. No entanto em muitos aspectos da caracterização do Conde estão latentes algumas das facetas de diversos políticos do século XIX cuja actuação e actividades escandalizaram finalmente a nação após o que parecia ser o curso impune das suas imoralidades e perfídias. Obra de notável perspicácia social onde o grande escritor revela, uma vez mais, a sua extraordinária capacidade analítica, O Conde d’Abranhos é um texto audaz e infelizmente inultrapassado em tantos aspectos da crítica mordaz e da sátira que nele atingem momentos inexcedíveis.