Páscoa Feliz / Um Homem Sorri à Morte / O Passageiro do Expresso | de José Rodrigues Miguéis
Detalhes da Obra
Título:
Páscoa Feliz / Um Homem Sorri à Morte / O Passageiro do Expresso
Autoria:
José Rodrigues Miguéis
Detalhes do Artigo
Estado:
Usado / Sobre-capa com sinais de manuseamento - Apresenta descoloração da lombada / Miolo em bom estado - Apresenta duas pequenas etiquetas na folha de guarda inicial
Capa:
Dura com sobre-capa
Editora:
Círculo de Leitores
Coleção:
Obras Completas de José Rodrigues Miguéis
Edição:
-
Ano de edição:
1994
Páginas:
324
Idioma:
Português
ISBN:
972-42-1059-6
Sinopse
PÁSCOA FELIZ:
Editada em 1932, esta é a obra de estreia de José Rodrigues Miguéis e, talvez, uma das suas criações mais pesadas, onde a alienação e a loucura do indivíduo ganham uma expressão que não se encontra noutros trabalhos do autor.
Vítima de opressão social, humilhado e derrotado pela vida, o protagonista da história decide dedicar-se ao crime, roubando compulsivamente o patrão.
Desligado do mundo e até da sua família, talvez porque ele próprio também cresceu órfão, acaba por cometer um assassinato quando os seus crimes são descobertos.
A novela inicia-se já com o seu julgamento e revela toda a sua paranóia e esquizofrenia.
UM HOMEM SORRI À MORTE:
Um homem vê-se a braços com uma grave doença, prostrado na cama de um grande hospital nova-iorquino. Pela janela, entrevê Lisboa esborratada pela nostalgia e pelo exílio. Mas cá dentro, nos corredores, o pessoal médico e enfermeiro deambula num vaivém inquieto. Esta narrativa autobiográfica, como a classificou o seu autor, não é contudo uma história de comiseração para os nossos dias. Antes, trata-se de um regressar à vida pela iminente constatação da morte, sorrindo-lhe. José Rodrigues Miguéis conta-nos assim, com o seu fio de ironia sempre presente, o que são estes momentos de aflição: «Sim, foi sobretudo para os hipocondríacos ? os aterrados da doença, os obcecados do fim ? que eu escrevi estas páginas de jornal; depois, para os que queiram saber como se reage num leito de hospital, quando a morte ronda; e talvez também para aqueles médicos a quem interesse saber como os vêem os seus doentes.»
Críticas de Imprensa
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