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  • Tragédia do Princípe João | de Diogo de Teive

Tragédia do Princípe João | de Diogo de Teive

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Detalhes da Obra

Título: 
Tragédia do Princípe João

Autoria: 
Diogo de Teive

Introdução, texto, versão e notas: 
Nair de Nazaré Castro Soares


Detalhes do Artigo

Estado: 
Usado / Capa com alguns sinais de manuseamento / Miolo em muito bom estado

Capa: 
Mole

Editora: 
Fundação Calouste Gulbenkian / Fundação para a Ciência e Tecnologia / Ministério da Ciência e da Tecnologia

Colecção: 
Textos Universitários de Ciências Sociais e Humanas

Edição: 
2ª edição, revista e actualizada

Ano de edição: 
-

Páginas: 
348

Idioma: 
Português / Latim

ISBN: 
972-31-0838-0


Sinopse

A Tragédia do Príncipe João do humanista bracarense Diogo de Teive é uma das obras mais representativas da literatura neolatina em Portugal. Composta em 1554, por ocasião da morte do último filho que restava a João III, único herdeiro e sustentáculo da perenidade da pátria e da sua projecção histórica como nação livre, a Ioannes Princeps, em castigado verso latino de estilo senequiano, põe em cena a angústia de todo o reino, sepultado nas trevas, iluminadas apenas por uma ténue centelha, um príncipe ainda por nascer, D. Sebastião - essa «maravilha fatal da nossa idade». A emoção, associada a reflexiva melancolia, e o sentimento dos pais e da esposa - que, em falas líricas de tom petrarquista, exprime o seu amor, a sua saudade - percorrem esta obra de tema nacional contemporâneo. Diogo de Teive, poeta e dramaturgo consagrado - que veio com André de Gouveia do Colégio da Guiena, em Bordéus, fundar o Colégio da Artes, em Coimbra, em 21 de Fevereiro de 1548 - influencia escritores com a projecção de António Ferreira na Castro e inicia, com o seu colega bordalês Georges Buchanan, a designada "poética dramática dos Jesuítas", de quem foi mestre. Pelas mãos de Diogo de Teive, em Setembro de 1555, entrega D. João III à jurisdição da Companhia de Jesus o Colégio das Artes, que fizera de Coimbra, antes de meados do século de ouro português, um dos maiores centros do Humanismo europeu, aonde acorriam estudantes e intelectuais do mundo inteiro.